sábado, 2 de maio de 2009

CRÓNICA DO CAPITÃO

Poucos desportos merecem tanto a designação de “desporto de equipa” como o rugby. Enquanto tantas outras comungam do facto de colocarem em confronto duas formações com diversos jogadores, no rugby a palavra equipa tem um significado extra. Senão vejamos.

Só no rugby, e numa ou outra modalidade, a própria segurança física de um jogador depende da acção directa dos seus companheiros. Por exemplo, no rugby o tanolador tem de confiar no suporte dos seus pilares para se poder estender e disputar a bola introduzida na melee; o saltador não só precisa do apoio dos restantes para alcançar as bolas introduzidas como depende deles para voltar tranquilamente ao solo; as placagens de adversários em velocidade são mais eficazes e seguras quanto contam com a colaboração de dois ou mais jogadores; e o jogador placado tem de confiar na pronta protecção dos companheiros mais próximos não só para garantir a posse da bola, mas também para evitar ser pisado pelos adversários.

O rugby é também um jogo de equipa porque nunca um jogo poderá ser decidido pela acção individual de um jogador, apesar de poder haver aqueles que marcam mais pontos. Um chutador só terá oportunidade de converter penalidades se os outros obrigarem, pela pressão constante, os adversários a cometer faltas; o ponta só marca vários ensaios se nas touches ou melees as bolas forem conquistadas com frequência; e os médios nunca serão capazes de pôr a linha de ¾ a circular a bola se tiverem de decidir o que fazer sob pressão constante dos adversários. No limite os companheiros poderão ter de proteger alguém de agressões ou jogo sujo. (Nota extra: E um capitão só poderá concentrar-se no jogo se não tiver de disciplinar os colegas).

E depois temos o rugby como um jogo de equipa porque, apesar de cada um ter a sua posição e missão definida, qualquer jogador pode aparecer em qualquer parte do campo a substituir ou reforçar a acção de qualquer companheiro. Em jogo aberto não há posições definidas.
E finalmente o rugby é um jogo de equipa porque tem uma terceira parte em que todos, inclusive os adversários, são chamados a confraternizar.

Serve esta introdução para justificar um apelo – nunca será possível atingir estas vantagens do jogo de equipa se a equipa não treinar como tal. Mais, um grupo de bons jogadores podem juntar-se para uns jogos (e até podem ganhar esses jogos todos), mas nunca conseguirão ser uma verdadeira equipa de rugby. E, ao não se conseguir, arrisca-se a diversão, a qualidade do jogo e mesmo a segurança dos jogadores.

Fica então o apelo: não faltem aos treinos e vão ver que se divertem (ainda) mais a jogar. Palavra de Capitão.

11 comentários:

Anónimo disse...

George You never walke alone tou consigo allez santarem!

Gel disse...

É verdade que esse possível reforço é das escolas do RCS? Confirmas, Bello?

Anónimo disse...

Ui, o Gelinho foi a correr para casa para por a cronica do pai.

Anónimo disse...

...e nudar a cor?

Anónimo disse...

hoje el pibe forçou a barra e foilevado em ombros... para casa

Anónimo disse...

Rescaldo da night? não ha? ouvi dizer que há novos casais RCS

Anónimo disse...

os meus jogadores preferidos do RCS é:Quim,Pedro Monteiro, o mula, deus honorio, PTT, o geli, gosto de todos no não gosto da Luisa porque é Tonta

Gel disse...

Ai ca burro o gajo das 0:44. Foi o Pimentas que postou.

Anónimo disse...

Pelo que eu sei, no RCS já não há casalinhos!

Anónimo disse...

Eu também não gosto de muita gente, mas tenho que "aguentar".

Anónimo disse...

BOngo a Presidente!!e a Capitão e director desportivo, e treinador e tratador de relva!!

bongo rules!!